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Aula Extra - Retomada - Estudo da Sílaba

Estudo da Sílaba Vogais   Em português, toda sílaba tem pelo menos uma vogal . As vogais são os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca [1] ; elas são representadas pelas letras: “a”, “e”, “i”, “o”, “u”.   Os sons vogais são pronunciados com mais ou com menos força. Quando são pronunciados com mais força , são chamados de vogais . Quando são pronunciados com menos força , são chamados de semivogais .   Parag uai : na sílaba -guai, temos “u” (vogal), “a” (vogal) “i” (semivogal). l ou cura: na sílaba -lou, temos “o” (vogal), “u” (semivogal) l ei tura: na sílaba -lei, temos “e” (vogal), “i” (semivogal) c ão [2] : na sílaba -cão, temos “ã” (vogal nasal), “o” (semivogal)   As semivogais sempre acompanham alguma vogal , com a qual formam uma sílaba . Portanto, nunca haverá uma sílaba com apenas uma semivogal [3] . A letra “a” sempre é uma vogal.   Quando há o agrupamento de dois ou mais sons vocálicos em uma palavra, te

Aula extra - relato pessoal

  Relato de Experiência   O relato pessoal é dedicado a uma única experiência, que pode ser uma viagem, uma notícia lida, uma visita a um local etc. O relato pessoal é um texto em que alguém conta um fato ou uma experiência para outra pessoa. Ele é predominantemente narrativo e, por isso, apresenta personagens, cenários (lugar), tempo (quando) e narrador (o próprio autor). A principal diferença entre o relato pessoal e o diário é que o relato é direcionado para alguém, enquanto o diário tem caráter confidencial.   Por se tratar de um acontecimento pessoal, o relato é marcado por fortes elementos subjetivos, isto é, individuais daquele que relata.   Como se trata de falar de experiências que já ocorreram, o texto apresenta os verbos no passado.   A linguagem do relato deverá ser adaptada ao público com o qual ele será compartilhado; desse modo, um público infantil pode exigir uma linguagem mais simples e clara, já, para um público mais adulto, pode-se exigir uma linguage

Aula 1. Bruxas não existem (Moacyr Scliar)

  “Bruxas não existem” Moacyr Scliar   Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”. Ela era muito feia; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão.   Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando “bruxa, bruxa!”.   Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A que